Nãos restavam mais recortes nem polaroids. Procurava em vão reconhecê-lo...o pó empedia-me de enxergá-lo.
Gritei em vão. O som não propaga-se no vácuo silêncio entre nós dois.
O tempo havia tirado-o de mim. Um ladrão fugaz que roubava-me o prazer.
Não podia mais ter...ser...ou querer.
Ele roupava-me o prazer.
Não haveria então nem volúpia ou mera consideração, pois o que foi levado pelos ponteiros de um relógio casual ficará para sempre guardado num instante que julgo não mais ser imortal.
Lukas Paula
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