Uma expressão dos momentos que vivo ou que vivi. Inspirações instantâneas. Criação aleatória. Alienada ao formal.
29 de abr. de 2011
de todos, eu.
Dos teus olhos azuis
Da imensidão deste céu
Da profundeza deste oceano
Da ferocidade deste mar...
Destas estrelas, destes poemas, destas palavras, deste pensar.
De vidas passadas
De momentos a se lembrar
De pétalas efêmeras
De um sorriso a se fechar
Deste abraço, deste beijo sutil
Daquela despedida, do segundo que fugiu
Das pessoas
Das multidões
Das muvucas inversas
De todas as confusões
Dele
Dela
Até mesmo de você
De todos, o um
De todos, eu mesmo, à mercê...
Da imensidão deste céu
Da profundeza deste oceano
Da ferocidade deste mar...
Destas estrelas, destes poemas, destas palavras, deste pensar.
De vidas passadas
De momentos a se lembrar
De pétalas efêmeras
De um sorriso a se fechar
Deste abraço, deste beijo sutil
Daquela despedida, do segundo que fugiu
Das pessoas
Das multidões
Das muvucas inversas
De todas as confusões
Dele
Dela
Até mesmo de você
De todos, o um
De todos, eu mesmo, à mercê...
Lucas A. L. Paula
Was blue'
Acordou suave.
Acordou com brilho no olhar.
Sabia que o Sol novamente iria brilhar.
Acordou azul-celestial.
Furta cor em sorrisos,
Lápis-lazúli em seu emocional...
Aquele seria seu dia.
Seria seu jogo, sua partida.
Jogaria consigo mesmo o jogo da vida.
E partiria em busca de seu objetivo final.
Lavou-se,
Vestiu-se,
Foi-se.
...foi-se.
E não mais voltou.
Naquele dia, ele havia passado para uma outra fase deste tabuleiro no qual avançamos ou retrocedemos dia após dia.
Foi-se....
Disputar partidas num tabuleiro azul coberto de nuvens e estrelas.
Lucas A. L. Paula
28 de abr. de 2011
Canção de ninar
Vem!
Vem porque sinto tua presença...
Sinto sua suave respiração em minhas costas
Ouço tua voz sussurrando ao vento.
Vem!
Vem porque já sei que o momento não é só meu...
Vem!
Porque a chuva que agora cai
derrama não lágrimas,
mas gotas de orvalho para nos abençoar.
Vem!
Vem com todo seu esplendor
Vem e me mostra teu amor.
Isso!
Mostre-me, ame-me , faça-me sentir-se assim.
E deixe o mundo girar...
E deixe as coisas flutuarem...
E deixe tudo.
Só não deixe nosso amor fugir.
Vem!
Vem que te mostro o caminho a seguir...
Vem!
Vem que faço você sorrir...
Vem!
Vem para que eu possa te beijar
e mais tarde em meus braços singelos
colocar-te para sonhar!
Vem porque sinto tua presença...
Sinto sua suave respiração em minhas costas
Ouço tua voz sussurrando ao vento.
Vem!
Vem porque já sei que o momento não é só meu...
Vem!
Porque a chuva que agora cai
derrama não lágrimas,
mas gotas de orvalho para nos abençoar.
Vem!
Vem com todo seu esplendor
Vem e me mostra teu amor.
Isso!
Mostre-me, ame-me , faça-me sentir-se assim.
E deixe o mundo girar...
E deixe as coisas flutuarem...
E deixe tudo.
Só não deixe nosso amor fugir.
Vem!
Vem que te mostro o caminho a seguir...
Vem!
Vem que faço você sorrir...
Vem!
Vem para que eu possa te beijar
e mais tarde em meus braços singelos
colocar-te para sonhar!
Lucas A. L. Paula
23 de abr. de 2011
Pathway
Ah, triste sina do ator poeta
Que sorri mesmo na hora incerta
Que ri quando o mundo está a terminar
Que demonstra alegria quando prostram-se a chorar.
Mas esta é a vida do ator,
Chorar quando deve-se rir
Sorrir quando sente-se dor
Pois esta é a sina de quem escolheu poetizar
Viver de versos alheios
De sentimentos esguios
Que dos vales descem rios
Quando as palavras nos fazem lacrimejar.
Que sorri mesmo na hora incerta
Que ri quando o mundo está a terminar
Que demonstra alegria quando prostram-se a chorar.
Mas esta é a vida do ator,
Chorar quando deve-se rir
Sorrir quando sente-se dor
Pois esta é a sina de quem escolheu poetizar
Viver de versos alheios
De sentimentos esguios
Que dos vales descem rios
Quando as palavras nos fazem lacrimejar.
Lucas Paula
Soneto das lágrimas caídas
Por que as lágrimas são salgadas
Se a tristeza tem sabor de amargura?
Por que não poderiam ser também doces,
Se alegria tem cheiro de açúcar?
Por que as pessoas nos fazem chorar?
Pela perda, consequêcia ou pela ação, dependência?
Pelo medo, pelo amar...
...pelas promessas efêmeras que dissolvem-se no ar?!
Ah, são cristais líquidos que escorrem sem pensar
São águas selvagens que fogem desse imenso mar
São traços imperfeitos em faces silenciadas pelo soluçar.
Ah, lágrimas caídas no solo, na mão
Ah, reflexos puros de nossa emoção
Ah, tradução anímica, coronária expressão.
Se a tristeza tem sabor de amargura?
Por que não poderiam ser também doces,
Se alegria tem cheiro de açúcar?
Por que as pessoas nos fazem chorar?
Pela perda, consequêcia ou pela ação, dependência?
Pelo medo, pelo amar...
...pelas promessas efêmeras que dissolvem-se no ar?!
Ah, são cristais líquidos que escorrem sem pensar
São águas selvagens que fogem desse imenso mar
São traços imperfeitos em faces silenciadas pelo soluçar.
Ah, lágrimas caídas no solo, na mão
Ah, reflexos puros de nossa emoção
Ah, tradução anímica, coronária expressão.
Lucas Paula
Meu coração de porcelana...
Ele não queria mais nada em troca, não queria palavras bonitas nem no livro uma dedicação.
Apenas queria seu cuidado, carinho, atenção.
Ele apenas esperou seu compreendimento, seu entedimento, sua sincera emoção.
Eu lhe disse que era feito de porcelana...
Mostrei-lhe quão frágil poderia ser,
Mas estas mãos o deixaram cair
E ao chão o coração veio a padecer.
Meu coração de porcela, que lhe entreguei em doação,
Do mesmo foram feitos fragmentos,
Que não mais se reconstituirão."
Lucas Paula
20 de abr. de 2011
A Lua que me Inspira - Parte II
"Eu tentaria me recompor,
E desfazer as pálidas colorações.
Esboçaria um sorriso,
Colocaria um brilho nos olhos,
Daria um abraço aconchegante...
Eu tentaria ficar pleno.
Sentiria a brisa noturna,
Contaria estrelas,
Deitaria sobre a verde campina,
Agradeceria...
Agradeceria por esta Lua que me inspira.
Agradeceria pela sutil capacidade de vislumbrar seus reflexos e espectros.
Agradeceria por te observar.
Eu tentaria me refletir nela e dela me preencher.
Apreciaria sua 'misteriosidade'...
Permitiria essa patologia partir.
Então não haveriam mais tons laranjas, azuis ou cinzas. Haveria apenas uma tela em branco a ser preenchida com a plenitude de cores inexatas, mas concretas.
Seria assim do começo ao fim e, saberia que tudo foi feito por mim."
E desfazer as pálidas colorações.
Esboçaria um sorriso,
Colocaria um brilho nos olhos,
Daria um abraço aconchegante...
Eu tentaria ficar pleno.
Sentiria a brisa noturna,
Contaria estrelas,
Deitaria sobre a verde campina,
Agradeceria...
Agradeceria por esta Lua que me inspira.
Agradeceria pela sutil capacidade de vislumbrar seus reflexos e espectros.
Agradeceria por te observar.
Eu tentaria me refletir nela e dela me preencher.
Apreciaria sua 'misteriosidade'...
Permitiria essa patologia partir.
Então não haveriam mais tons laranjas, azuis ou cinzas. Haveria apenas uma tela em branco a ser preenchida com a plenitude de cores inexatas, mas concretas.
Seria assim do começo ao fim e, saberia que tudo foi feito por mim."
Lucas A. L. Paula
A Lua que me Inspira - Parte I
"Eu gostaria de dizer que hoje o brilho da Lua se intensificou.
Não no alaranjado vítreo que reflete nesta noite,
Mas em pálidos tons azuis e cinzas de meu coração.
Seria desnecessário teorizar sobre a paixão, pois os gregos já a definiram como doença da emoção.
Da emoção?! Talvez da alma, da psique, do coração. Não sei ao certo definir esta patológica sensação.
Então ouço o boêmio dizer: 'Esta Lua dá para escrever um poema'.
Mas sabe-se lá o que se passa nesse problema.
Poderíamos sentar e discernir as rimas, como em uma canção...
Iríamos propor brindes aos acordes sonoros de um violão...
Veríamos sombras crepitarem às chamas d'um Lual...
Riríamos, nos livraríamos de todo mal.
Mas a Lua não reflete-se em laranja vitral...
...permanece cálida nos tons azuis e cinzas do coração, de um fractal."
PARTE II > CLIQUE AQUI
Não no alaranjado vítreo que reflete nesta noite,
Mas em pálidos tons azuis e cinzas de meu coração.
Seria desnecessário teorizar sobre a paixão, pois os gregos já a definiram como doença da emoção.
Da emoção?! Talvez da alma, da psique, do coração. Não sei ao certo definir esta patológica sensação.
Então ouço o boêmio dizer: 'Esta Lua dá para escrever um poema'.
Mas sabe-se lá o que se passa nesse problema.
Poderíamos sentar e discernir as rimas, como em uma canção...
Iríamos propor brindes aos acordes sonoros de um violão...
Veríamos sombras crepitarem às chamas d'um Lual...
Riríamos, nos livraríamos de todo mal.
Mas a Lua não reflete-se em laranja vitral...
...permanece cálida nos tons azuis e cinzas do coração, de um fractal."
PARTE II > CLIQUE AQUI
Lucas A. L. Paula
13 de abr. de 2011
Brincar de rimar
'Tem um buraco no muro
Bem no meio do lado de cá
Mas todas as vezes que pulo este muro
Vejo o buraco no meio do lado de lá
Não sei se por ilusão de olhos perdidos
Ou pela alucinação de corações sofridos
Sempre vejo este buraco
No meio de um muro retorcido'
Bem no meio do lado de cá
Mas todas as vezes que pulo este muro
Vejo o buraco no meio do lado de lá
Não sei se por ilusão de olhos perdidos
Ou pela alucinação de corações sofridos
Sempre vejo este buraco
No meio de um muro retorcido'
Brincadeiras, Lucas Paula
4 de abr. de 2011
o sinal toca e saio correndo pra te rever
mas você não está lá
corro para casa pois sei que a qualquer o momento o telefone irá tocar e irei ouvir tua voz
e me afundo no travesseiro aos prantos
ao perceber que era um sonho
um sonho onde eu corria atrás de mim mesmo
onde num escuro corredor, com todos os vitrais quebrados e ofuscados
eu me perdi de mim mesmo
e eles dizem: 'não chore'
mas a dor de não ser
me impede de sorrir
Chuvosa manhã de outono
A triste dor do não existir...
A perda de si mesmo
Perda da inocência
Perda da imagem
Perda dos sentidos
Perda da capacidade de sorrir
Seria doce se ao mesmo a pudesse curtir.
Triste melancolia de ver a chuva cair nas manhãs de outono e não te ter aqui.
Amarga sensação de encontrar-me sozinho entre os lençóis sem ter teus braços a me envolver...
Dilaceradora emoção que fragmenta minh' alma e me leva a recantos antes esquecidos.
Melancolia
A dor de não se ter
A dor sem motivo
A dor sem razão aparente
Apenas dói, apenas entristece
De tão melancólico luto tornar-se-á
Luto de si próprio
Visto que o 'self'' não se pode mais encontrar.
Lucas A. L. Paula
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