20 de abr. de 2011

A Lua que me Inspira - Parte I

"Eu gostaria de dizer que hoje o brilho  da Lua se intensificou.
Não no alaranjado vítreo que reflete nesta noite,
Mas em pálidos tons azuis e cinzas de meu coração.


Seria desnecessário teorizar sobre a paixão, pois os gregos já a definiram como doença da emoção.


Da emoção?! Talvez da alma, da psique, do coração. Não sei ao certo definir esta patológica sensação.


Então ouço o boêmio dizer: 'Esta Lua dá para escrever um poema'.
Mas sabe-se lá o que se passa nesse problema.


Poderíamos sentar e discernir as rimas, como em uma canção...
Iríamos propor brindes aos acordes sonoros de um violão...
Veríamos sombras crepitarem às chamas d'um Lual...
Riríamos, nos livraríamos de todo mal.


Mas a Lua não reflete-se em laranja vitral...
...permanece cálida nos tons azuis e cinzas do coração, de um fractal."




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Lucas A. L. Paula

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