11 de ago. de 2010

last breathe...

Meu último suspiro não significou o fim...
Era apenas um novo começo.
Do outro lado do véu que nos separa pude contemplar as maravilhas que durante muitas eras os sábios tentaram ocultar daqueles fora dos círculos...
Os Antigos Mistérios. tão antigos e tão misteriosos...
Meu último suspiro não foi de dor.
Foi de êxtase absoluto...
Apoteótico.
Conheci os emblemas, as insígnias, os símbolos.
Conheci Vesta, Cérbero, Pan
Vi Dionísio regozijando-se em uvas doces e alcóolicas...
Eu soube que meu último suspiro não havia sido meu fim...
Numa primeira instância deparei-me com devaneios:
Uma mar, uma montanha, duas nuvens, quatro sóis.
Uma lua, uma figura, dois faróis...
Faróis...lembro-me deles com se fosse antes de fechar meus olhos pare a eternidade...
Era Alexandria, e eu era Thoth..era Rá, Amon Rá
Era você
Era outrem
Um trem
Ele também tinha faróis...
Sim, ele entremeava gélidas paisagens londrinas...
Uma parada na estação...
Coração...
Nunca tinha ouvido-o antes...
Era rítmico...
Tum
Tum tum
Tum
Tum tum
Eram todos em apenas um
Um em um todo
Eu comtemplava o topo de ouro...
O cume dourado... E via letras, palavras...uma oração
Epifania! Plenitude! Agora tudo fazia sentido.
Não doeu...
Não era o fim...
Li aquela sutil oração.
Meu último suspiro, não tinha sido vão!

Lukas Paula

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