27 de nov. de 2010

...porque às vezes o tédio torna-se maior.
E vou rasgando os tecidos... sobram-me apenas retalhos.

Fragmentado. Desfigurado.
Enchentes de sentimentos que percorrem meu ser.
E rompem-se, rasgam-se, dilaceram-se.

Estão escondido em vãs tentativas de tentar disfarçar um sorriso.
Pois eu queria um mundo que girasse à nossa volta.
Apenas eu e você, nada mais.
Apenas viver um Amor acima de qualquer preconceito.
Acima de todos os medos.
Acima de nós mesmos.

Algo sublime, defirente, sincero, puro...

Divino!

 São retalhos de um longo e estampado tecido.

Costuro...Moldo...Tranformo em peças indescritíveis.
Mas a coleção passa e fica "out".

Então novamente recolho-se a buscar novos retalhos que juntos formaram um bela colcha - efêmera - mas bela. Como tudo nesta inconstante Vida.

Mas não desisto de costurar.

Pode vir o tédio que for...
Podem vir tempestades e delisusões.

Mas nunca - e guardem bem o que digo.
NUNCA vou desistir de correr atrás de um novo modo de costurar e criar os retalhos tão bonitos e sublimes que forma um dos melhores tecidos que já pude conhecer, o Amor.

Lukas Paula

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