Das noites mal dormidas
Dos momentos que perdi
Dos erros que cometi
Das pessoas que esqueci
Não, não me arrependo de nada
Das vezes que mudei minha opinião
Das horas que fiquei sem entender o que se passava dentro de mim
Dos instantes que passei em vão
Não me arrependo de nada
Se fiz ou se deixei de fazer
Se fui ou se deixei de ir
Se falei ou se calei
Se mudei ou se conservei
Não me arrependo
Não me arrependo mesmo
Também não tenho motivo para me arrepender
Talvez um dia eu me arrependa
Mas até lá isso já não fará mais importância
Não terá mais sentido
O tempo passa e apaga o passado
Por mais que ele queira voltar não há motivos para arrependimentos
Se fiz ou se deixei de fazer isso já não tem mais força
O que importa é o que estou fazendo e o que ainda ei de fazer
Permito-me usar o clichê: ‘quem vive de passado é museu’
E os arrependimentos do passado pertencem apenas ao passado
E não ao meu presente
E muito menos ao meu futuro
È por isso que eu digo:
‘Não, eu não me arrependo de nada!
Lucas A. L. Paula – 04/08/2009
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