1 de set. de 2011

Parou...

Aconteceu assim, na verdade, mais ou menos assim:

Parou, pensou, ouviu...
No fundo já sabia dos rumos dos cavalos selvagens.
Comparou diversas vezes o coração com cavalos selvagens...
Talvez tenha sido alguma outra literatura que o tenha incentivado.
Talvez tenha sido a metáfora das flores que secam depois de arrancadas e possuídas.
Talvez,
Apenas talvez,
Também quisesse ter sido arrancado deste solo e secar.
Engraçado é como as lágrimas, mesmo salgadas e resolutas, não deixaram a planta murchar.

Parou, pensou, ouviu, gritou, esperneou, ficou louco!
O mundo é louco!
Os turbilhões em si mesmo eram loucos.

-"SAIA" - gritou irrompendo a madrugada sem estrelas.
E saiu. Mas saiu de si mesmo como sempre desejara.

Parou, pensou, ouviu, beijou.
Sorriu.
Bebeu, dançou, girou, seduziu.
Foi a mil.
Parou, riu...
Riu e tornou a dançar.
Caiu, levantou, gargalhou...
Tristes fins não hão de chegar!

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