15 de set. de 2011

Walking away...



É uma dor física.
Como você também descreveu, é como se uma mão entrasse pelo peito e apertasse o coração.
Dói, de fazer perder a respiração.
E cada lágrima que escorre, talvez seja aperta o suor do trabalho cansativo que o coração faz para livra-se desse aperto.
Dói e permanece.
Na memória...
Na carne...
Na alma...
Dói tanto que tudo fica instável.
Uma insegurança, um medo, onde qualquer vacilo da corda pode te levar a uma queda.
É uma cicatriz que não se fecha.
É uma ferida que arde em cada movimento.
Estagnada.
Um cravo espetado nos átrios, nos ventrículos.
Um cravo com teu nome, com teu olhar.
É um medo constante...
De não ser amado e, mesmo assim, sozinho amar.


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