Um ser que não tem fim
Um pensamento sem iniciação
Um condizer de precipitação.
Sou o impulso da explosão
A chama de toda estação
Sou um fruto que não se pode apanhar
Ave arisca
Que as asas não se pode cortar.
Sou o início do tempo primaveril
Luz no horizonte
Um tempo azul-anil.
Sou o brilho das estrelas
A poeira universal
O rio que corre ligeiro
O granizo do temporal.
Atiro-me de penhascos
Pelo imenso desejo de voar
Sou espírito livre
Que não se pode segurar.
Sou poeta errante
Que não sabe fingir
Pois escrevo palavras transparentes
Que traduzem o que estou a sentir.
Lucas A. L. Paula - 11/05/11
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