9 de mai. de 2011

Discernimento sobre a caracterização emocional

Seria fácil poder discernir o certo do errado quando nos topamos com assuntos do coração.
Mas ao pensarmos em sentimentos não podemos simplesmente qualificá-los em certo ou errado, melhor ou pior. Assim como não podemos de forma alguma quantificá-los em maior ou menor, mais ou menos.
E sabe por quê?
Porque não sou igual a você assim como você não é igual a mim.
Porque eu não sou igual ele. Ele não é igual a você.
O meu modo de gostar é qualitativamente e quantitativamente diferente do seu modo de gostar, mas nem por isso torna-se melhor, pior, menos, ou maior.
Quando falamos de sentimentos devemos pensar em: 'ele realmente é verdadeiro?!'
Se for então não há brechas para comparações. Apenas espaço para conhecimento e aprendizado.
Você já deve ter ouvido alguma vez: "Eu não sou capaz de gostar de você da mesmo modo que você gosta de mim." (e quem diz isso, diz na maioria da vezes comparando em 'tamanho' o gosto um pelo outro).
Mas é lógico que nunca o seu modo de gostar será semelhante! Porque é o SEU modo de gostar! 
E como eu disse, o que realmente importa é que seja verdadeiro.
Medo? Sempre vamos ter...
Medo de si mesmo e medo dos outros.
Medo de magoar e ser magoado.
Medo de amar e não ser amado.
Medo de ser amado e não amar.
Difícil?!
Talvez.
Mas o medo ao mesmo tempo que nos protege de atitudes impulsivas, também nos impede de arriscar e ir além.
Seria ótimo se a prática fosse tão fácil quanto a teoria.
Mas quem disse para nós que tudo seria fácil quando viemos para este mundo?!
Pode até ser muito difícil, porém tenho a certeza de que impossível não é.


Arriscar?! Quantas vezes forem necessárias.
Errar? Faz parte do aprendizado.
Persistir no erro? Não, isso não é burrice. Apenas indica que, por motivos que estão além da racionalidade lógica, você ainda não conseguiu retirar a lição necessária.
Chorar? Quando sentir vontade e, se mandarem você parar, não pare. Choro alivia... 
Acertar? É uma possibilidade. Uma meta. Uma tentativa.
Desculpas? Sim, mesmo não estando errado, peça desculpas. Isso não indica que você simplesmente abaixou a cabeça para aceitar seu erro ou mesmo para impedir uma frustração. Pedir desculpas mesmo não estando errado mostra que você respeita (mesmo não aceitando) a outra opinião.
Respeito? Acima de tudo.
Aceitação? Com o tempo você pode perceber que é necessário.
Amar? SEMPRE!


Não preocupe-se com qualidades e quantidades, isso é mesquinho. Lembre-se que o sentimento bom não é aquele maior ou melhor que o seu, mas sim aquele que é verdadeiro!


Lucas A. L. Paula





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